Quinta-feira. Estava perdida no pequeno universo que circunda meu umbigo quando ouvi algo inacreditável. Uma melodia cinematográfica, que pela limpidez e volume me fez duvidar da interpretação que meu cérebro dava ao som transmitido pelos meus ouvidos.
Larguei meu raso mundo e fechei os olhos para poder contemplar melhor a música inédita que invadia a noite. (Sim, fechei os olhos para melhor admirar). Concentrei-me para tentar entender e percebi que não estava ouvindo nenhuma música gravada em um volume anormal.
Estremeci quando me dei conta que estava ouvindo uma gaita-de-fole. Seus acordes vinham da minha rua, tirados da gaita por um padre irlandês.
Não precisei ver a gaita, ou, seu dono manuseá-la para ter a certeza de que aquela foi a música mais linda que já ouvi na minha vida. Nunca imaginei que esse instrumento liberasse uma melodia tão pura e tão emocionante. Ao vivo, o som da gaita-de-fole é imensamente mais bonito do que as trilhas sonoras de filmes.
E é impossível ouvir e não lembrar de Coração Valente, de Mel Gibson com a face pintada de azul e dos prados da Escócia (que só conheço pelas imagens de TV e da Web). A novidade foi descobrir que a gaita-de-fole também é um símbolo da Irlanda.
Não sei por quanto tempo fiquei imóvel, apenas sentindo aquela música maravilhosa que se irradiava sem perder a força. Quando a música parou, vieram palmas acaloradas e fiquei feliz em saber que não tinha ouvido sozinha. Assim pude ter certeza de que não havia sonhado, de que eu tinha sido privilegiada com aquela linda música! Uma música mágica, que me deu esperanças e me serviu de sinal. Deus nunca esquece ninguém e, hoje, me deu um novo presente!
Larguei meu raso mundo e fechei os olhos para poder contemplar melhor a música inédita que invadia a noite. (Sim, fechei os olhos para melhor admirar). Concentrei-me para tentar entender e percebi que não estava ouvindo nenhuma música gravada em um volume anormal.
Estremeci quando me dei conta que estava ouvindo uma gaita-de-fole. Seus acordes vinham da minha rua, tirados da gaita por um padre irlandês.
Não precisei ver a gaita, ou, seu dono manuseá-la para ter a certeza de que aquela foi a música mais linda que já ouvi na minha vida. Nunca imaginei que esse instrumento liberasse uma melodia tão pura e tão emocionante. Ao vivo, o som da gaita-de-fole é imensamente mais bonito do que as trilhas sonoras de filmes.
E é impossível ouvir e não lembrar de Coração Valente, de Mel Gibson com a face pintada de azul e dos prados da Escócia (que só conheço pelas imagens de TV e da Web). A novidade foi descobrir que a gaita-de-fole também é um símbolo da Irlanda.
Não sei por quanto tempo fiquei imóvel, apenas sentindo aquela música maravilhosa que se irradiava sem perder a força. Quando a música parou, vieram palmas acaloradas e fiquei feliz em saber que não tinha ouvido sozinha. Assim pude ter certeza de que não havia sonhado, de que eu tinha sido privilegiada com aquela linda música! Uma música mágica, que me deu esperanças e me serviu de sinal. Deus nunca esquece ninguém e, hoje, me deu um novo presente!
Imagem: Kilkenny Castle, Ireland. In: http://eur.i1.yimg.com/eur.yimg.com/i/uk/tr/tg/lp/8a/500x500_8a9caebbb8acd444e8c6f96dc61829af.jpg.
2 comentários:
poisé. já pensou escutar essa musica nesse castelo?
=O
ia ser massa!
e eu aqui na "bateia" escutando "pirigueti" dos carros q passam na rua com o som no "talo"... ¬¬
em relação ao post anterior, das dicas, meu avô se cansou de cobrar daquele jeito. foi só dar uma capacetada (sim, um capacete: objeto de segurança obrigatório para motoqueiros) pois então, foi só dar a capacetada seguida de um "tô te esperando amanhã pra pagar a conta" com o dedo indicador (uso mais pra limpar o nariz dq pra apontar coisas, mas tudo bem...) na cara do cara, que ele pagou! e com um surpreendente "pode ficar com o troco", tá certo q eram 15 centavos, mas era grana mermão! =P
São exatamente esses pequenos vãos momentos em que se escuta uma música até mesmo quando ninguém consegue ouvir que a gente percebe o quão imensuravelmente linda a vida é. Apesar dos pesares, a vida continua linda, basta que a gente perceba esses pequenos nadas tão essenciais Sara!
Lindo post! Sensível e delicado como vc!
Obrigada pelos comentários no meu blog ;)
Beijos querida. Jaque
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