Sempre pensei que fosse perfeccionista. E dentre todas as minhas dúvidas, uma das minhas poucas seguranças era a certeza de que o perfeccionismo era uma das minhas escassas qualidades.
Por muito tempo acreditei que o que conduzia aos meus pequenos sucessos não era minha habilidade ou talento para determinadas coisas. Sou uma decepção para mim. Apesar dos seguidos 10 em matemática no Ensino Médio, penei muito para aprender o básico de Cálculo Diferencial e Integral. Nas Químicas teóricas travei uma verdadeira batalha, pois percebi que não havia aprendido absolutamente nada, nem o básico. Já nas “Químicas práticas”, até que não foi tão ruim, tirando o fato que demorei muito a entender a lógica das reações, o porquê de certos procedimentos e etc. Meu diferencial quando entrei pela primeira vez em uma universidade, há quase três anos, era não admitir não entender, não conceber entregar um relatório de prática experimental mal escrito e, além disso, me dedicar nas dissertações de Produção de Texto. Resumindo: o que me levava adiante naquela época era a mania de querer ser perfeita ou pelo menos, a tentativa de aparentar não ser tão burra.
Depois de cansar de dar murro em ponta de faca, resolvi que aquilo não era pra mim. Decidi começar de novo, em algo que eu demonstrasse um pouquinho de habilidade: textos. Imagine o que a pessoa que nunca abria um jornal tinha na cabeça pra optar por Jornalismo? Heuaheuaheuaheua... nada, sandice, loucura total.
Mas mudei e fazer o quê? Estou gostando muito da minha escolha, apesar de duvidar diariamente dela. Não amo ler jornais, mas estou me condicionando a ler pelo menos um por dia. Ah, quando encho o saco de ler jornais, eu tiro férias deles e fico lendo somente coisas consideradas fúteis pela maioria dos jornalistas, como Cláudia e Marie Claire (adoro ler essas revistas levinhas!). Também leio a Super às vezes, e fico me sentindo a tal quando recebo a newsletter da Galileu e emails da editoria convidando para escolher a capa no blog da revista (não acho as duas últimas revistas nem um pouco fúteis).
Voltando ao perfeccionismo... ele me ajuda em algumas coisas ainda. Mas quando revejo os trabalhos que já fiz, penso: “como tive coragem de entregar algo assim?”. Sei lá, acho que é paranóia minha também, e idiotice de não confiar nas pessoas. Hoje, já mudei muito nisso. Custei, mas acredito bastante na capacidade de realizar ótimos trabalhos da minha patotinha da faculdade.
Por muito tempo acreditei que o que conduzia aos meus pequenos sucessos não era minha habilidade ou talento para determinadas coisas. Sou uma decepção para mim. Apesar dos seguidos 10 em matemática no Ensino Médio, penei muito para aprender o básico de Cálculo Diferencial e Integral. Nas Químicas teóricas travei uma verdadeira batalha, pois percebi que não havia aprendido absolutamente nada, nem o básico. Já nas “Químicas práticas”, até que não foi tão ruim, tirando o fato que demorei muito a entender a lógica das reações, o porquê de certos procedimentos e etc. Meu diferencial quando entrei pela primeira vez em uma universidade, há quase três anos, era não admitir não entender, não conceber entregar um relatório de prática experimental mal escrito e, além disso, me dedicar nas dissertações de Produção de Texto. Resumindo: o que me levava adiante naquela época era a mania de querer ser perfeita ou pelo menos, a tentativa de aparentar não ser tão burra.
Depois de cansar de dar murro em ponta de faca, resolvi que aquilo não era pra mim. Decidi começar de novo, em algo que eu demonstrasse um pouquinho de habilidade: textos. Imagine o que a pessoa que nunca abria um jornal tinha na cabeça pra optar por Jornalismo? Heuaheuaheuaheua... nada, sandice, loucura total.
Mas mudei e fazer o quê? Estou gostando muito da minha escolha, apesar de duvidar diariamente dela. Não amo ler jornais, mas estou me condicionando a ler pelo menos um por dia. Ah, quando encho o saco de ler jornais, eu tiro férias deles e fico lendo somente coisas consideradas fúteis pela maioria dos jornalistas, como Cláudia e Marie Claire (adoro ler essas revistas levinhas!). Também leio a Super às vezes, e fico me sentindo a tal quando recebo a newsletter da Galileu e emails da editoria convidando para escolher a capa no blog da revista (não acho as duas últimas revistas nem um pouco fúteis).
Voltando ao perfeccionismo... ele me ajuda em algumas coisas ainda. Mas quando revejo os trabalhos que já fiz, penso: “como tive coragem de entregar algo assim?”. Sei lá, acho que é paranóia minha também, e idiotice de não confiar nas pessoas. Hoje, já mudei muito nisso. Custei, mas acredito bastante na capacidade de realizar ótimos trabalhos da minha patotinha da faculdade.
(PQP – Imagine a “alegria” do Sandro se lesse esse texto desgraçado, com várias fugas do tema e objetividade zero. – Esse texto faz parte das férias, assim como todos os demais que publico no blog.)
Possivelmente não seja perfeccionista, porque são poucas as coisas que faço que ficam realmente boas. Talvez me qualificar como perfeccionista seja uma fuga do óbvio. E o que está na frente do nariz é que sou implicante, cheia de manias. Vivo implicando com tudo, com meu irmão, com minha mãe, com o namorado, com as pessoas na rua que sequer notaram que eu impliquei com elas. Implico com minhas escolhas, com meu cabelo, com meu trabalho, com meus textos, enfim com muitas coisas!É isso, sou uma implicante. Bom, por hoje chega de implicar comigo mesma, chega de texto sem sentido, chega de caraminholar.
Imagem: Relativity, M.C. Escher, 1953.
3 comentários:
"...com as pessoas na rua que sequer notaram que eu impliquei com elas..."
kkkkkkkkk
mt bom!
=D
Implicar é normal Sara, tão humano quanto falar. Claro que às vezes somos implicantes demais, também sofro deste mal. Rsrsrs
E quanto ao Sandro, mande ele as favas, logo que agora é período de férias. Hehehe
Muito legal o texto... de uma implicante para outra implicante. ;)
Um abraço, Jaque.
Eu gostei muito do teu texto e não ligo a mínima pra esse tal de Sandro. Ficou sincero e claro e, acima de tudo, sei que é fruto de muita reflexão.
O mais interessante, na minha opinião, é a parte que fala de reler textos antigos. Lembro-me de ter lido na aba do livro O País do Carnaval, de Jorge Amado, uma declaração do próprio escritor semelhante a esta.
Beijos.
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