Há muito tempo tenho pensado em escrever sobre reflexão.
Reflexo é a visão contrária de algo.
É olhar de modo inverso.
Olhar-se no espelho é ver-se ao contrário.
E pensando sobre reflexão percebo que, apesar de tanto pregar essa prática, reflito muito pouco. Um turbilhão de necessidades arrasta meu pensamento e faz com que não reste tempo para as divagações livres.
Às vezes sou obrigada a concordar com Thoreau: pra quê tanta informação? E mesmo estudando para ser uma produtora de informação, questiono a necessidade que se impõe sobre nós, de devorar jornais, de ouvir programas jornalísticos, de assistir aos telejornais, enfim, de ter que estar sempre atualizado sobre tudo.
Pergunto-me muitas vezes se este não é o nosso problema, enquanto seres humanos. Afinal de contas, já dizia o premiado Ilha das Flores de Celso Furtado: o que nos diferencia dos demais seres vivos, não é apenas nosso “polegar opositor”, mas também nosso “telencéfalo altamente desenvolvido”.
Sendo assim, deveríamos usar com mais freqüência nosso telencéfalo, para que de fato, ele torne-se altamente desenvolvido. Pensar, refletir, olhar de ângulos diversos e nunca vistos antes é o início da construção de uma consciência plural, da consciência de que nossos umbigos não são eixos da Terra.
Reflexo é a visão contrária de algo.
É olhar de modo inverso.
Olhar-se no espelho é ver-se ao contrário.
E pensando sobre reflexão percebo que, apesar de tanto pregar essa prática, reflito muito pouco. Um turbilhão de necessidades arrasta meu pensamento e faz com que não reste tempo para as divagações livres.
Às vezes sou obrigada a concordar com Thoreau: pra quê tanta informação? E mesmo estudando para ser uma produtora de informação, questiono a necessidade que se impõe sobre nós, de devorar jornais, de ouvir programas jornalísticos, de assistir aos telejornais, enfim, de ter que estar sempre atualizado sobre tudo.
Pergunto-me muitas vezes se este não é o nosso problema, enquanto seres humanos. Afinal de contas, já dizia o premiado Ilha das Flores de Celso Furtado: o que nos diferencia dos demais seres vivos, não é apenas nosso “polegar opositor”, mas também nosso “telencéfalo altamente desenvolvido”.
Sendo assim, deveríamos usar com mais freqüência nosso telencéfalo, para que de fato, ele torne-se altamente desenvolvido. Pensar, refletir, olhar de ângulos diversos e nunca vistos antes é o início da construção de uma consciência plural, da consciência de que nossos umbigos não são eixos da Terra.
Imagem: Hand with reflecting sphere. M. C. Escher.
2 comentários:
Que legal!
� como eu sempre digo: parte da resolu�o de um problema est� em detect�-lo. Agora � s� fazer como Thomas Edison: transpirar! hehe
Tuas cita�es sempre me deixam curioso e me fazem ir atr�s de muita coisa nova, mas o document�rio Ilha das Flores eu j� conhecia. Muito bom!
Beijos!
Ótimo Sara!! Concordo plenamente, alias adorei a frase "Nossos umbigos não são o centro da terra."
Criei um Blog: http://jaquecrivilatti.blog-br.com/
Quando puder visite, entrei também para o movimento: "Libera Blog Provesi!"
Adicionei seu Blog nos meus links.
Abraço, Jaque.
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