05 janeiro, 2007

Vênus

Passado quase um mês, depois das “férias” espremidas entre Natal e Ano Novo, resolvi mandar a preguiça de volta pra floresta e para então tentar despertar os neurônios. Como diz a Verinha: “sinapses, sinapses, sinapses!”
Minha primeira idéia, claro, foi fazer um texto deprimente sobre a revolta que a minha insignificância desperta em mim. Imaginei uma história de dar dó, no melhor estilo dramalhão mexicano. Desisti... sabe por que?
Lembrei que por mais que esse fosse o meu sonho, o mundo não gira ao meu redor. Lembrei que sou como Vênus. Não como a deusa latina da beleza e do amor, mas como nosso planeta vizinho... que não tem nenhum satélite em sua órbita.
Entretanto, não me agrada pensar que sou como Vênus. Não quero ser o astro mais brilhante. E depois, não estou sozinha, de vez em quando um cometa passeia ao meu redor. É... melhor não me comparar à astros.
Ah... ainda tem a minha intenção de lutar por um mundo melhor. Por isso, não tenho o direito de ser egoísta. Preciso me ocupar com a melhoria do mundo, pensar num jeito de fazer isso. Talvez apenas me esquecendo, consiga extirpar meu egoísmo. Isso!
Texto confuso, sinapses enroscadas... Que saudade das minhas “férias”! Será que se eu correr, ainda encontro a preguiça na floresta?

Um comentário:

Luiz Longo disse...

Acho que um post sobre ti mesma daria mais "ibope"... Tem muita gente que se preocupa contigo!
Mas já passou o momento de tristeza, né?

Só Não entendi direito esse negócio de Vênus... Se bem que não sei nada mesmo de astronomia...